domingo, 25 de março de 2012
Perfil 2 do Eneagrama.
Principais características:
Amigáveis, generosos, super simpáticos, carismáticos, extrovertidos, orgulhosos, jeito caridoso, servil, humanista, altruísta. Se, nesse exato momento, você telefonasse para um tipo dois ou o visitasse pessoalmente, certamente o encontraria atarefado e envolvido "até o pescoço" com os problemas de uma ou mais pessoas ao mesmo tempo.
O tipo dois não sabe nem gosta de pedir ajuda a ninguém porque ele é programado para ajudar em detrimento das suas próprias vontades e necessidades. Ele acha que ajudar ao próximo é uma prerrogativa só dele, que "nasceu com ele", portanto, ser ajudado não faz o menor sentido e quase sempre rejeitam ou se aborrecem diante de qualquer manifestação de apoio, parecendo orgulhosos perante os olhos das pessoas. Esse é o modo de viver do tipo dois. Esta quase obsessão em participar, ajudar as pessoas e contribuir para a vida delas o faz se sentir as vezes sobrecarregado, estressado e com uma postura de "mártir".
O tipo dois não sabe nem gosta de pedir ajuda a ninguém porque ele é programado para ajudar em detrimento das suas próprias vontades e necessidades. Ele acha que ajudar ao próximo é uma prerrogativa só dele, que "nasceu com ele", portanto, ser ajudado não faz o menor sentido e quase sempre rejeitam ou se aborrecem diante de qualquer manifestação de apoio, parecendo orgulhosos perante os olhos das pessoas. Esse é o modo de viver do tipo dois. Esta quase obsessão em participar, ajudar as pessoas e contribuir para a vida delas o faz se sentir as vezes sobrecarregado, estressado e com uma postura de "mártir".
Possuem instintivamente uma incrível habilidade em perceber as necessidades das pessoas. Alguns são confundidos como "médiuns", "místicos" ou com uma sensibilidade "fora do normal" tamanha a capacidade imediata de saberem o que as pessoas querem e precisam.
Vide abaixo um depoimento de Louise, uma legítima tipo dois, tirado do site Enneagram Institute.
“Não consigo me imaginar sendo um outro tipo e nem gostaria de ser um outro tipo. Eu simplesmente amo estar envolvida com a vida das pessoas. Adoro sentir aquele sentimento de compaixão, carinho e de importância. Gosto de cozinhar de arrumar a casa, fazer um bolo. Adoro ter a confiança de alguém em me contar qualquer coisa sobre a sua vida e a sensação de que posso e quero ajudá-lo e amá-lo. Tenho muito orgulho disso e me amo por ser assim e por ter condições de estar com qualquer pessoa não importa onde estejam. Eu realmente posso ajudar as pessoas, ajudo de verdade, amo todo mundo, amo os animais, amo as coisas ... sou movida pelo amor. Ah ! E ainda cozinho super bem ! "
Os problemas começam quando descobrimos a origem de toda essa generosidade do tipo dois: falta de amor próprio, aceitação e baixa auto estima.
Devido a inconsciente baixa auto estima crônica, eles nutrem um medo básico de não ser amados, considerados e queridos caso não se dediquem, façam algo de útil ou importante para alguém e com isso entram num círculo vicioso: quanto mais baixa é a auto estima, mais "generosos" e dedicados eles se comportam e mais necessidade de auto afirmação, elogios e reconhecimento. Na verdade, eles transferem essa falta de amor próprio para as mãos de outras pessoas, sem que elas saibam, na medida em que se entregam a elas esperando retorno em forma de aprovação. Toda essa bondade enfim tem um preço. Caso não recebam a devida consideração pelos "serviços prestados" e dedicação, se magoam profundamente, se tornam ressentidos, amargurados, sentem-se usados o que só piora a baixa auto estima.
Esse é o lado obscuro do, até então, simpático, prestativo e cativante tipo dois, embora esse seja o "pior cenário" possível.
Devido a inconsciente baixa auto estima crônica, eles nutrem um medo básico de não ser amados, considerados e queridos caso não se dediquem, façam algo de útil ou importante para alguém e com isso entram num círculo vicioso: quanto mais baixa é a auto estima, mais "generosos" e dedicados eles se comportam e mais necessidade de auto afirmação, elogios e reconhecimento. Na verdade, eles transferem essa falta de amor próprio para as mãos de outras pessoas, sem que elas saibam, na medida em que se entregam a elas esperando retorno em forma de aprovação. Toda essa bondade enfim tem um preço. Caso não recebam a devida consideração pelos "serviços prestados" e dedicação, se magoam profundamente, se tornam ressentidos, amargurados, sentem-se usados o que só piora a baixa auto estima.
Esse é o lado obscuro do, até então, simpático, prestativo e cativante tipo dois, embora esse seja o "pior cenário" possível.
Além disso, os tipos dois imaturos emocionalmente são intrujões, possessivos, sufocantes, orgulhosos de si, se metem na vida alheia e onde não são chamados, são manipuladores e não raros, vistos como bajuladores e "puxa-sacos". Apresentam superficialmente as características básicas como empatia, simpatia e aparente generosidade, mas sempre esperando reconhecimento e elogios que alimentam um ego frágil e distorcido.
Os tipos elevados e equilibrados são realmente altruístas e preocupados com o bem estar das pessoas. O amor deles é incondicional de verdade e não sentem a menor inclinação para o reconhecimento. O verdadeiro ego dessas pessoas incorpora as melhores características do tipo e não apresenta as distorções. Este processo de cura e desenvolvimento ocorre em todo os nove tipos do Eneagrama, mas depende da busca de cada indivíduo. Tanto a terapia quanto o coaching trabalham no sentido de alcançar este estágio de equilíbrio e desenvolvimento pessoal.
Num quadro mais grave e exagerado, não é raro os tipos dois se verem envolvidos com sérios problemas em consequência da super dedicação às pessoas. Eles podem atrair aproveitadores e oportunistas como abelhas no mel e sofrem consequências graves com isso. Emprestam dinheiro a perder de vista, são avalistas de pessoas que conheceram na fila do supermercado, dilapidam o patrimônio em nome de uma "causa justa" que na certa está atrelada à questões humanitárias, de caridade ou envolvimento pessoal. Também não se cuidam o suficiente, pois o foco é permanentemente nas pessoas e sofrem as consequências, inclusive de saúde. Quando em crise emocional, se fazem de vítimas, sentindo-se usados, injustiçados e manipulados.
Algumas pessoas mais observadoras ou que vivem próximas acabam notando a incoerência em relação ao comportamento do tipo dois na medida em que percebem a falta de atenção e cuidado que eles têm com a própria vida ao mesmo tempo em que demonstram disposição e habilidade em resolver os problemas dos outros.
Algumas pessoas mais observadoras ou que vivem próximas acabam notando a incoerência em relação ao comportamento do tipo dois na medida em que percebem a falta de atenção e cuidado que eles têm com a própria vida ao mesmo tempo em que demonstram disposição e habilidade em resolver os problemas dos outros.
Os tipos dois sentem um terrível desconforto em pronunciar a palavra NÃO. Simplesmente não conseguem e quando o fazem, sentem-se culpados e tão logo seja possível, tentam compensar a negativa com abundantes demonstrações de generosidade.
Como pais, os tipos dois são dedicados e protetores ao extremo e criam um ambiente quase utópico de perfeição e provimento. Sufocam os filhos com excessos de zelos e cuidados, com um agravante de não impor limites as suas necessidades e desejos, mas sempre com um viés de controle e manipulação. Mães do tipo dois são tão apegadas aos seus filhos que algumas podem até criar dificuldades nos relacionamentos amorosos deles na fase adulta, devido ao ciúme e possessividade. Alguns psicólogos denunciam que algumas mães tipo dois tentam impedir o amadurecimento emocional e consequente independência dos filhos para mantê-los sempre próximos e sob controle. Homens e mulheres com mais de trinta anos que ainda moram confortavelmente com os pais, podem ser filhos de pai ou mãe do tipo dois.
Alguns tipos dois chegam ao extremo de "torcer contra" o sucesso das pessoas que pretendem ajudar só para terem a oportunidade de se aproximar e oferecer os "seus serviços" ou, no mínimo, poderem consolar e "dar uma mãozinha". Alimentam essa fantasia manipuladora porque não conseguem viver sem a sensação de dependência das pessoas para com eles. É a questão do círculo vicioso que mencionei nos primeiros parágrafos: "quanto mais me dedico e sou reconhecido, mais amado e aceito eu me sinto". Esse sentimento é quase um vício e distorce tudo de bom que poderiam proporcionar, pois se a intenção é boa, o motivação é falsa, fruto de uma distorção do ego.
Se no Eneagrama o tipo um é considerado "o pai", aquele que educa, que dá estrutura, que é rígido, que impõe regras e limites, o tipo dois seria a "mãe", a protetora, a amorosa, a que nutre, a provedora que dá conforto e está sempre ao nosso lado em qualquer situação.
Medo básico: não ser querido, valorizado, reconhecido, aceito e amado
Desejo básico: de serem amados incondicionalmente (sem o "toma-lá-dá-cá" como eles mesmos fazem), de expressarem livremente os seus sentimentos com as pessoas, de sentirem necessários e apreciados só pelo o que são e não pelo o que fazem.
Motivação básica: a busca por esse amor incondicional e pelo sentimento de importância na vida das pessoas.
Caminho para o crescimento e equilíbrio: Quanto maior a consciência e a identificação dos seus medos básicos e da origem do seu comportamento, o tipo dois se equilibra e vai "enfraquecendo" a sua motivação básica, assumindo as melhores características do seu tipo sem apresentar os principais defeitos. Neste processo, o comportamento acaba adquirindo também as qualidades do tipo quatro, no sentido de reconhecer o seu próprio valor independente da aprovação das pessoas.
Capacidade de liderança: A incrível habilidade em estabelecer rapport, criar ligação e empatia, além de identificar as necessidade das pessoas dá poder e influência ao tipo dois. É bem verdade que alguns pecam pelo excesso manipulatório e acabam atrapalhando mais do que ajudando, mas os mais elevados e equilibrados são bastante influentes, carismáticos e motivadores. Numa organização, o tipo dois naturalmente se sentirá inclinado a atuar na área de recursos humanos, mas a sua característica se encaixa em praticamente qualquer departamento ou empresa e o seu foco sempre será o de agregar, apoiar, servir e motivar as pessoas. Suas decisões terão sempre como base o fator humano em detrimento das outras variáveis.
Caminho para o crescimento e equilíbrio: Quanto maior a consciência e a identificação dos seus medos básicos e da origem do seu comportamento, o tipo dois se equilibra e vai "enfraquecendo" a sua motivação básica, assumindo as melhores características do seu tipo sem apresentar os principais defeitos. Neste processo, o comportamento acaba adquirindo também as qualidades do tipo quatro, no sentido de reconhecer o seu próprio valor independente da aprovação das pessoas.
Capacidade de liderança: A incrível habilidade em estabelecer rapport, criar ligação e empatia, além de identificar as necessidade das pessoas dá poder e influência ao tipo dois. É bem verdade que alguns pecam pelo excesso manipulatório e acabam atrapalhando mais do que ajudando, mas os mais elevados e equilibrados são bastante influentes, carismáticos e motivadores. Numa organização, o tipo dois naturalmente se sentirá inclinado a atuar na área de recursos humanos, mas a sua característica se encaixa em praticamente qualquer departamento ou empresa e o seu foco sempre será o de agregar, apoiar, servir e motivar as pessoas. Suas decisões terão sempre como base o fator humano em detrimento das outras variáveis.
Como identificar rapidamente um tipo dois ?
Superficialmente, é bastante difícil identificar um tipo dois. Menos pelos trejeitos, maneirismos, forma de se vestir ou falar, características bem peculiares de alguns tipos do eneagrama, o tipo dois se denuncia facilmente pela maneira como se dirige as pessoas. Eles olham direta e profundamente nos olhos das pessoas, quase que como querendo enxergar a alma delas. A cabeça fica levemente inclinada para frente, demonstrando total interesse. O talento de criar empatia quase instantânea vem da habilidade de realmente saber ouvir e perceber a outra pessoa. Eles não perdem nenhuma oportunidade de se ligar a alguém. Os mais extrovertidos não discriminam ninguém. "Puxam papo" com qualquer um em qualquer lugar e em qualquer situação. Quando não há motivos ou situação, eles criam uma. Sua extroversão e simpatia podem se confundir com o animado e agitado tipo sete ou o charmoso tipo três, mas são as intenções por trás do comportamento que diferenciam um tipo do outro. O importante para eles é se ligar a alguém, criar um vínculo. As conversas acabam sendo demoradas e vão se aprofundando gradativamente (é comum os tipos dois se atrasarem em alguns compromissos porque ficam "mergulhados"na conversa e no contato com um "novo amigo"que acabaram de conhecer). Numa festa ou reunião social, ao contrário do tipo um, que tem uma permanente visão crítica de tudo e de todos e se mostra mais reservado e distante, o tipo dois procura rapidamente se enturmar e criar uma atmosfera de intimidade e confiança. Assumem um comportamento servil. Se oferecem para lavar os talheres, arrumar as coisas, recepcionar e muitos deles, apesar de convidados, acabam se comportando como os anfitriões.
Os tipos dois mais introvertidos direcionam todo o seu arsenal de bondade e simpatia para a família e amigos, em especial aos maridos, esposas, filhos, sobrinhos e agregados. São mais discretos, cuidadosos e seletivos, mas isso não significa que não se encantem em conhecer pessoas novas, só que eles tendem a se voltar mais para os seus "próximos e conhecidos". Grande parte dos tipos dois apresentam uma forte característica de extroversão. Mesmos os introvertidos tendem a ser menos fechados e reservados que o natural.
Outra característica muito marcante que os denunciam é a incapacidade de pedir ajuda ou aceitar ser ajudado. Eles inconscientemente acham que essa é uma prerrogativa só deles. Chegam a se aborrecer quando alguém insiste em ajudá-los. Outra característica bem acentuada é o ciúmes quando percebem que a pessoa com quem são ligados está sendo ou foi ajudado por outro que não eles.
Por quê gostamos do tipo 2 ?
Os tipos dois mais introvertidos direcionam todo o seu arsenal de bondade e simpatia para a família e amigos, em especial aos maridos, esposas, filhos, sobrinhos e agregados. São mais discretos, cuidadosos e seletivos, mas isso não significa que não se encantem em conhecer pessoas novas, só que eles tendem a se voltar mais para os seus "próximos e conhecidos". Grande parte dos tipos dois apresentam uma forte característica de extroversão. Mesmos os introvertidos tendem a ser menos fechados e reservados que o natural.
Outra característica muito marcante que os denunciam é a incapacidade de pedir ajuda ou aceitar ser ajudado. Eles inconscientemente acham que essa é uma prerrogativa só deles. Chegam a se aborrecer quando alguém insiste em ajudá-los. Outra característica bem acentuada é o ciúmes quando percebem que a pessoa com quem são ligados está sendo ou foi ajudado por outro que não eles.
Por quê gostamos do tipo 2 ?
Eles nunca nos deixam na mão. Não descansam enquanto não ajudam concretamente as pessoas. As suas intenções e ações, a princípio, são as melhores possíveis. Não há nada mais confortante em saber que existe um amigo tipo dois por perto (e de prontidão) para nos ajudar, seja dando conselhos, consolando ou apoiando nas necessidades. Sem eles, viveríamos o individualismo e o egoísmo na plenitude. Seria cada um por si. As campanhas de caridade, amor ao próximo e aos animais (em grande parte idealizadas e lideradas por pessoas do tipo dois) seriam diminutas.
Por quê o tipo dois nos aborrecem ?
Os tipos negativos podem ser invasivos, sufocantes, mesquinhos e manipuladores. Cobram a conta inconscientemente esperando reconhecimento, consideração e elogios pelo o que fazem.
Atividades profissionais mais adequadas:
Todas que ofereçam oportunidade de contato e interação humana, permitam que eles façam o bem ou uma diferença importante nas vida das pessoas, de preferência, de uma maneira prática. Escolas, creches, orfanatos, asilos, educandários, entidades assistencialistas ou protetoras dos animais são o ambiente ideal para a atuação do tipo dois.
Os tipos dois também são excepcionais no atendimento ao público, na recepção, nos SAC's, na área de recursos humanos, na medicina, psicologia ou enfermaria, mas precisam ser equilibrados e treinados para não "caírem em tentação"e extrapolarem as suas funções, se restringindo apenas ao contato profissional.
Atividades profissionais mais adequadas:
Todas que ofereçam oportunidade de contato e interação humana, permitam que eles façam o bem ou uma diferença importante nas vida das pessoas, de preferência, de uma maneira prática. Escolas, creches, orfanatos, asilos, educandários, entidades assistencialistas ou protetoras dos animais são o ambiente ideal para a atuação do tipo dois.
Os tipos dois também são excepcionais no atendimento ao público, na recepção, nos SAC's, na área de recursos humanos, na medicina, psicologia ou enfermaria, mas precisam ser equilibrados e treinados para não "caírem em tentação"e extrapolarem as suas funções, se restringindo apenas ao contato profissional.
Personalidades famosas tipo 2: Ana Maria Braga, Xuxa, irmã Dulce, madre Teresa de Calcutá, princesa Diana, Jesus Cristo, Dalai Lama, Ana Neri (famosa enfermeira dos "pracinhas" da segunda guerra mundial).
Personagens de filmes e desenhos animados: Dr. McCoy (Jornada nas Estrelas).
Pelo MBTI, o tipo dois é predominantemente "EF".
Personagens de filmes e desenhos animados: Dr. McCoy (Jornada nas Estrelas).
Pelo MBTI, o tipo dois é predominantemente "EF".
Perfil 2 do Eneagrama.
Principais características:
Amigáveis, generosos, super simpáticos, carismáticos, extrovertidos, orgulhosos, jeito caridoso, servil, humanista, altruísta. Se, nesse exato momento, você telefonasse para um tipo dois ou o visitasse pessoalmente, certamente o encontraria atarefado e envolvido "até o pescoço" com os problemas de uma ou mais pessoas ao mesmo tempo.
O tipo dois não sabe nem gosta de pedir ajuda a ninguém porque ele é programado para ajudar em detrimento das suas próprias vontades e necessidades. Ele acha que ajudar ao próximo é uma prerrogativa só dele, que "nasceu com ele", portanto, ser ajudado não faz o menor sentido e quase sempre rejeitam ou se aborrecem diante de qualquer manifestação de apoio, parecendo orgulhosos perante os olhos das pessoas. Esse é o modo de viver do tipo dois. Esta quase obsessão em participar, ajudar as pessoas e contribuir para a vida delas o faz se sentir as vezes sobrecarregado, estressado e com uma postura de "mártir".
O tipo dois não sabe nem gosta de pedir ajuda a ninguém porque ele é programado para ajudar em detrimento das suas próprias vontades e necessidades. Ele acha que ajudar ao próximo é uma prerrogativa só dele, que "nasceu com ele", portanto, ser ajudado não faz o menor sentido e quase sempre rejeitam ou se aborrecem diante de qualquer manifestação de apoio, parecendo orgulhosos perante os olhos das pessoas. Esse é o modo de viver do tipo dois. Esta quase obsessão em participar, ajudar as pessoas e contribuir para a vida delas o faz se sentir as vezes sobrecarregado, estressado e com uma postura de "mártir".
Possuem instintivamente uma incrível habilidade em perceber as necessidades das pessoas. Alguns são confundidos como "médiuns", "místicos" ou com uma sensibilidade "fora do normal" tamanha a capacidade imediata de saberem o que as pessoas querem e precisam.
Vide abaixo um depoimento de Louise, uma legítima tipo dois, tirado do site Enneagram Institute.
“Não consigo me imaginar sendo um outro tipo e nem gostaria de ser um outro tipo. Eu simplesmente amo estar envolvida com a vida das pessoas. Adoro sentir aquele sentimento de compaixão, carinho e de importância. Gosto de cozinhar de arrumar a casa, fazer um bolo. Adoro ter a confiança de alguém em me contar qualquer coisa sobre a sua vida e a sensação de que posso e quero ajudá-lo e amá-lo. Tenho muito orgulho disso e me amo por ser assim e por ter condições de estar com qualquer pessoa não importa onde estejam. Eu realmente posso ajudar as pessoas, ajudo de verdade, amo todo mundo, amo os animais, amo as coisas ... sou movida pelo amor. Ah ! E ainda cozinho super bem ! "
Os problemas começam quando descobrimos a origem de toda essa generosidade do tipo dois: falta de amor próprio, aceitação e baixa auto estima.
Devido a inconsciente baixa auto estima crônica, eles nutrem um medo básico de não ser amados, considerados e queridos caso não se dediquem, façam algo de útil ou importante para alguém e com isso entram num círculo vicioso: quanto mais baixa é a auto estima, mais "generosos" e dedicados eles se comportam e mais necessidade de auto afirmação, elogios e reconhecimento. Na verdade, eles transferem essa falta de amor próprio para as mãos de outras pessoas, sem que elas saibam, na medida em que se entregam a elas esperando retorno em forma de aprovação. Toda essa bondade enfim tem um preço. Caso não recebam a devida consideração pelos "serviços prestados" e dedicação, se magoam profundamente, se tornam ressentidos, amargurados, sentem-se usados o que só piora a baixa auto estima.
Esse é o lado obscuro do, até então, simpático, prestativo e cativante tipo dois, embora esse seja o "pior cenário" possível.
Devido a inconsciente baixa auto estima crônica, eles nutrem um medo básico de não ser amados, considerados e queridos caso não se dediquem, façam algo de útil ou importante para alguém e com isso entram num círculo vicioso: quanto mais baixa é a auto estima, mais "generosos" e dedicados eles se comportam e mais necessidade de auto afirmação, elogios e reconhecimento. Na verdade, eles transferem essa falta de amor próprio para as mãos de outras pessoas, sem que elas saibam, na medida em que se entregam a elas esperando retorno em forma de aprovação. Toda essa bondade enfim tem um preço. Caso não recebam a devida consideração pelos "serviços prestados" e dedicação, se magoam profundamente, se tornam ressentidos, amargurados, sentem-se usados o que só piora a baixa auto estima.
Esse é o lado obscuro do, até então, simpático, prestativo e cativante tipo dois, embora esse seja o "pior cenário" possível.
Além disso, os tipos dois imaturos emocionalmente são intrujões, possessivos, sufocantes, orgulhosos de si, se metem na vida alheia e onde não são chamados, são manipuladores e não raros, vistos como bajuladores e "puxa-sacos". Apresentam superficialmente as características básicas como empatia, simpatia e aparente generosidade, mas sempre esperando reconhecimento e elogios que alimentam um ego frágil e distorcido.
Os tipos elevados e equilibrados são realmente altruístas e preocupados com o bem estar das pessoas. O amor deles é incondicional de verdade e não sentem a menor inclinação para o reconhecimento. O verdadeiro ego dessas pessoas incorpora as melhores características do tipo e não apresenta as distorções. Este processo de cura e desenvolvimento ocorre em todo os nove tipos do Eneagrama, mas depende da busca de cada indivíduo. Tanto a terapia quanto o coaching trabalham no sentido de alcançar este estágio de equilíbrio e desenvolvimento pessoal.
Num quadro mais grave e exagerado, não é raro os tipos dois se verem envolvidos com sérios problemas em consequência da super dedicação às pessoas. Eles podem atrair aproveitadores e oportunistas como abelhas no mel e sofrem consequências graves com isso. Emprestam dinheiro a perder de vista, são avalistas de pessoas que conheceram na fila do supermercado, dilapidam o patrimônio em nome de uma "causa justa" que na certa está atrelada à questões humanitárias, de caridade ou envolvimento pessoal. Também não se cuidam o suficiente, pois o foco é permanentemente nas pessoas e sofrem as consequências, inclusive de saúde. Quando em crise emocional, se fazem de vítimas, sentindo-se usados, injustiçados e manipulados.
Algumas pessoas mais observadoras ou que vivem próximas acabam notando a incoerência em relação ao comportamento do tipo dois na medida em que percebem a falta de atenção e cuidado que eles têm com a própria vida ao mesmo tempo em que demonstram disposição e habilidade em resolver os problemas dos outros.
Algumas pessoas mais observadoras ou que vivem próximas acabam notando a incoerência em relação ao comportamento do tipo dois na medida em que percebem a falta de atenção e cuidado que eles têm com a própria vida ao mesmo tempo em que demonstram disposição e habilidade em resolver os problemas dos outros.
Os tipos dois sentem um terrível desconforto em pronunciar a palavra NÃO. Simplesmente não conseguem e quando o fazem, sentem-se culpados e tão logo seja possível, tentam compensar a negativa com abundantes demonstrações de generosidade.
Como pais, os tipos dois são dedicados e protetores ao extremo e criam um ambiente quase utópico de perfeição e provimento. Sufocam os filhos com excessos de zelos e cuidados, com um agravante de não impor limites as suas necessidades e desejos, mas sempre com um viés de controle e manipulação. Mães do tipo dois são tão apegadas aos seus filhos que algumas podem até criar dificuldades nos relacionamentos amorosos deles na fase adulta, devido ao ciúme e possessividade. Alguns psicólogos denunciam que algumas mães tipo dois tentam impedir o amadurecimento emocional e consequente independência dos filhos para mantê-los sempre próximos e sob controle. Homens e mulheres com mais de trinta anos que ainda moram confortavelmente com os pais, podem ser filhos de pai ou mãe do tipo dois.
Alguns tipos dois chegam ao extremo de "torcer contra" o sucesso das pessoas que pretendem ajudar só para terem a oportunidade de se aproximar e oferecer os "seus serviços" ou, no mínimo, poderem consolar e "dar uma mãozinha". Alimentam essa fantasia manipuladora porque não conseguem viver sem a sensação de dependência das pessoas para com eles. É a questão do círculo vicioso que mencionei nos primeiros parágrafos: "quanto mais me dedico e sou reconhecido, mais amado e aceito eu me sinto". Esse sentimento é quase um vício e distorce tudo de bom que poderiam proporcionar, pois se a intenção é boa, o motivação é falsa, fruto de uma distorção do ego.
Se no Eneagrama o tipo um é considerado "o pai", aquele que educa, que dá estrutura, que é rígido, que impõe regras e limites, o tipo dois seria a "mãe", a protetora, a amorosa, a que nutre, a provedora que dá conforto e está sempre ao nosso lado em qualquer situação.
Medo básico: não ser querido, valorizado, reconhecido, aceito e amado
Desejo básico: de serem amados incondicionalmente (sem o "toma-lá-dá-cá" como eles mesmos fazem), de expressarem livremente os seus sentimentos com as pessoas, de sentirem necessários e apreciados só pelo o que são e não pelo o que fazem.
Motivação básica: a busca por esse amor incondicional e pelo sentimento de importância na vida das pessoas.
Caminho para o crescimento e equilíbrio: Quanto maior a consciência e a identificação dos seus medos básicos e da origem do seu comportamento, o tipo dois se equilibra e vai "enfraquecendo" a sua motivação básica, assumindo as melhores características do seu tipo sem apresentar os principais defeitos. Neste processo, o comportamento acaba adquirindo também as qualidades do tipo quatro, no sentido de reconhecer o seu próprio valor independente da aprovação das pessoas.
Capacidade de liderança: A incrível habilidade em estabelecer rapport, criar ligação e empatia, além de identificar as necessidade das pessoas dá poder e influência ao tipo dois. É bem verdade que alguns pecam pelo excesso manipulatório e acabam atrapalhando mais do que ajudando, mas os mais elevados e equilibrados são bastante influentes, carismáticos e motivadores. Numa organização, o tipo dois naturalmente se sentirá inclinado a atuar na área de recursos humanos, mas a sua característica se encaixa em praticamente qualquer departamento ou empresa e o seu foco sempre será o de agregar, apoiar, servir e motivar as pessoas. Suas decisões terão sempre como base o fator humano em detrimento das outras variáveis.
Caminho para o crescimento e equilíbrio: Quanto maior a consciência e a identificação dos seus medos básicos e da origem do seu comportamento, o tipo dois se equilibra e vai "enfraquecendo" a sua motivação básica, assumindo as melhores características do seu tipo sem apresentar os principais defeitos. Neste processo, o comportamento acaba adquirindo também as qualidades do tipo quatro, no sentido de reconhecer o seu próprio valor independente da aprovação das pessoas.
Capacidade de liderança: A incrível habilidade em estabelecer rapport, criar ligação e empatia, além de identificar as necessidade das pessoas dá poder e influência ao tipo dois. É bem verdade que alguns pecam pelo excesso manipulatório e acabam atrapalhando mais do que ajudando, mas os mais elevados e equilibrados são bastante influentes, carismáticos e motivadores. Numa organização, o tipo dois naturalmente se sentirá inclinado a atuar na área de recursos humanos, mas a sua característica se encaixa em praticamente qualquer departamento ou empresa e o seu foco sempre será o de agregar, apoiar, servir e motivar as pessoas. Suas decisões terão sempre como base o fator humano em detrimento das outras variáveis.
Como identificar rapidamente um tipo dois ?
Superficialmente, é bastante difícil identificar um tipo dois. Menos pelos trejeitos, maneirismos, forma de se vestir ou falar, características bem peculiares de alguns tipos do eneagrama, o tipo dois se denuncia facilmente pela maneira como se dirige as pessoas. Eles olham direta e profundamente nos olhos das pessoas, quase que como querendo enxergar a alma delas. A cabeça fica levemente inclinada para frente, demonstrando total interesse. O talento de criar empatia quase instantânea vem da habilidade de realmente saber ouvir e perceber a outra pessoa. Eles não perdem nenhuma oportunidade de se ligar a alguém. Os mais extrovertidos não discriminam ninguém. "Puxam papo" com qualquer um em qualquer lugar e em qualquer situação. Quando não há motivos ou situação, eles criam uma. Sua extroversão e simpatia podem se confundir com o animado e agitado tipo sete ou o charmoso tipo três, mas são as intenções por trás do comportamento que diferenciam um tipo do outro. O importante para eles é se ligar a alguém, criar um vínculo. As conversas acabam sendo demoradas e vão se aprofundando gradativamente (é comum os tipos dois se atrasarem em alguns compromissos porque ficam "mergulhados"na conversa e no contato com um "novo amigo"que acabaram de conhecer). Numa festa ou reunião social, ao contrário do tipo um, que tem uma permanente visão crítica de tudo e de todos e se mostra mais reservado e distante, o tipo dois procura rapidamente se enturmar e criar uma atmosfera de intimidade e confiança. Assumem um comportamento servil. Se oferecem para lavar os talheres, arrumar as coisas, recepcionar e muitos deles, apesar de convidados, acabam se comportando como os anfitriões.
Os tipos dois mais introvertidos direcionam todo o seu arsenal de bondade e simpatia para a família e amigos, em especial aos maridos, esposas, filhos, sobrinhos e agregados. São mais discretos, cuidadosos e seletivos, mas isso não significa que não se encantem em conhecer pessoas novas, só que eles tendem a se voltar mais para os seus "próximos e conhecidos". Grande parte dos tipos dois apresentam uma forte característica de extroversão. Mesmos os introvertidos tendem a ser menos fechados e reservados que o natural.
Outra característica muito marcante que os denunciam é a incapacidade de pedir ajuda ou aceitar ser ajudado. Eles inconscientemente acham que essa é uma prerrogativa só deles. Chegam a se aborrecer quando alguém insiste em ajudá-los. Outra característica bem acentuada é o ciúmes quando percebem que a pessoa com quem são ligados está sendo ou foi ajudado por outro que não eles.
Por quê gostamos do tipo 2 ?
Os tipos dois mais introvertidos direcionam todo o seu arsenal de bondade e simpatia para a família e amigos, em especial aos maridos, esposas, filhos, sobrinhos e agregados. São mais discretos, cuidadosos e seletivos, mas isso não significa que não se encantem em conhecer pessoas novas, só que eles tendem a se voltar mais para os seus "próximos e conhecidos". Grande parte dos tipos dois apresentam uma forte característica de extroversão. Mesmos os introvertidos tendem a ser menos fechados e reservados que o natural.
Outra característica muito marcante que os denunciam é a incapacidade de pedir ajuda ou aceitar ser ajudado. Eles inconscientemente acham que essa é uma prerrogativa só deles. Chegam a se aborrecer quando alguém insiste em ajudá-los. Outra característica bem acentuada é o ciúmes quando percebem que a pessoa com quem são ligados está sendo ou foi ajudado por outro que não eles.
Por quê gostamos do tipo 2 ?
Eles nunca nos deixam na mão. Não descansam enquanto não ajudam concretamente as pessoas. As suas intenções e ações, a princípio, são as melhores possíveis. Não há nada mais confortante em saber que existe um amigo tipo dois por perto (e de prontidão) para nos ajudar, seja dando conselhos, consolando ou apoiando nas necessidades. Sem eles, viveríamos o individualismo e o egoísmo na plenitude. Seria cada um por si. As campanhas de caridade, amor ao próximo e aos animais (em grande parte idealizadas e lideradas por pessoas do tipo dois) seriam diminutas.
Por quê o tipo dois nos aborrecem ?
Os tipos negativos podem ser invasivos, sufocantes, mesquinhos e manipuladores. Cobram a conta inconscientemente esperando reconhecimento, consideração e elogios pelo o que fazem.
Atividades profissionais mais adequadas:
Todas que ofereçam oportunidade de contato e interação humana, permitam que eles façam o bem ou uma diferença importante nas vida das pessoas, de preferência, de uma maneira prática. Escolas, creches, orfanatos, asilos, educandários, entidades assistencialistas ou protetoras dos animais são o ambiente ideal para a atuação do tipo dois.
Os tipos dois também são excepcionais no atendimento ao público, na recepção, nos SAC's, na área de recursos humanos, na medicina, psicologia ou enfermaria, mas precisam ser equilibrados e treinados para não "caírem em tentação"e extrapolarem as suas funções, se restringindo apenas ao contato profissional.
Atividades profissionais mais adequadas:
Todas que ofereçam oportunidade de contato e interação humana, permitam que eles façam o bem ou uma diferença importante nas vida das pessoas, de preferência, de uma maneira prática. Escolas, creches, orfanatos, asilos, educandários, entidades assistencialistas ou protetoras dos animais são o ambiente ideal para a atuação do tipo dois.
Os tipos dois também são excepcionais no atendimento ao público, na recepção, nos SAC's, na área de recursos humanos, na medicina, psicologia ou enfermaria, mas precisam ser equilibrados e treinados para não "caírem em tentação"e extrapolarem as suas funções, se restringindo apenas ao contato profissional.
Personalidades famosas tipo 2: Ana Maria Braga, Xuxa, irmã Dulce, madre Teresa de Calcutá, princesa Diana, Jesus Cristo, Dalai Lama, Ana Neri (famosa enfermeira dos "pracinhas" da segunda guerra mundial).
Personagens de filmes e desenhos animados: Dr. McCoy (Jornada nas Estrelas).
Pelo MBTI, o tipo dois é predominantemente "EF".
Personagens de filmes e desenhos animados: Dr. McCoy (Jornada nas Estrelas).
Pelo MBTI, o tipo dois é predominantemente "EF".
O Perfeccionista Reformador
Principais características:
Racional, preciso, controlado, sistemático, detalhista, crítico, dogmático, ético, idealista, maniqueísta, rígido, impaciente, disciplinado. Se veste adequadamente. Se comporta de acordo. Fala com precisão e moderação. Reage de forma contida. Para ele, não existe "meio termo": ou uma coisa é certa ou errada. Ou você está certo ou errado, mas ele, principalmente, está sempre certo !
Busca um alto padrão de conduta, justiça, correção e comportamento, muito embora este padrão seja baseado em valores subjetivos, segundo a visão de mundo dele.
Super controlado emocionalmente. Não demonstra sentimentos de forma exacerbada, afinal, isso não seria "adequado" segundo os seus valores e padrões. Passam a imagem de pessoas frias, racionais e calculistas.
Não apreciam o confronto nem o "bate-boca" (ao contrário do tipo 8). Têm uma forte estrutura conceitual interior. Se importam apenas com o que acham e pensam. Se por acaso você não concorda com ele em alguma coisa, o problema é seu.
Quando ficam com raiva ou ansiosos, não exteriorizam, mas deixam escapar maneirismos como ranger os dentes, cerrar os lábios, cruzar os braços, balançar uma das pernas, bater o lápis ou caneta sistematicamente na mesa ou na boca.
Têm pavor de serem julgados como "errados" ou que sejam apontados como moralmente questionáveis (corruptos, mentirosos, farsantes, "foras da lei").
Quase nunca admitem ou aceitam que erraram e sempre racionalizam os erros e equívocos geralmente atribuindo-os a terceiros. "Eu não errei ! Vocês é que me induziram ao erro" !
Extremamente argumentativos e detém um enorme bom senso, razão pela qual têm resposta "certa" para tudo e dificilmente se curvam ou se dão por vencidos numa discussão ou debate. Lembrem-se : "eles nunca estão errados" .
Enxergam o mundo procurando defeitos, as falhas, o que precisa ser arrumado e endireitado, sejam pessoas, processos, experiências. Ficam ansiosos por descobrir, apontar essas falhas e também por corrigi-las. São capazes de entrar num enorme salão de festas meticulosamente decorado e, imediatamente, perceber um talher fora do lugar ou uma lâmpada minúscula queimada num enfeite lá na última mesa.
Tem uma idéia (ele é um idealista por natureza) de como o mundo, as pessoas e as coisas deveriam ser dentro de um conceito maniqueísta do certo/errado, bom/mal, feio/bonito, reagindo e interagindo com as pessoas e com o mundo, inflexivelmente, com base nessas idéias.
O tipo 1 de alto nível de desenvolvimento pessoal apresenta um ideal elevado de justiça, correção, honestidade, integridade, boa conduta e desempenho. Suas ações e palavras são extremamente coerentes e inspiradoras. Sentem que tem uma missão muito maior que apenas corrigir os defeitos das pessoas e do ambiente. Por outro lado, os tipos menos elevados gastam energia e perdem tempo demasiadamente com detalhes frívolos e julgamentos pessoais aborrecidos, insignificantes, sendo extremamente "chatos", intolerantes e criadores de casos, querendo consertar tudo e todos.
Embora apresentem um forte senso de propósito e justiça, normalmente eles sentem que têm que justificar suas ações para si mesmos e para os outros numa quase obsessão de parecerem coerentes e sensatos. Esta orientação faz com que gastem muito tempo pensando sobre as conseqüências de suas ações, bem como sobre como não agir contrariamente às suas convicções adiando muitas vezes as tomadas de decisões.
Passam a impressão que são apenas lógicos, racionais e objetivos, mas na verdade são pessoas de instinto e paixão, só que paixão pelas suas "convicções".
Os tipo 1 racionalizam e reprimem os seus sentimentos. Com isso, acabam usando a raiva reprimida contra si mesmos, somatizando doenças digestivas, alergias e contra os outros, sendo muito exigentes e críticos, não tolerando nada abaixo da "perfeição" .
É extremamente improvável um tipo 1 surtar, "chutar o balde" ou demonstrar qualquer traço de descontrole emocional, pois isso não seria "adequado" e deporia contra a boa imagem (de correção e equilíbrio) que tem de si mesmos.
Medos básicos: De ser ou estar errado, de ser corrompido, de ter defeitos, de não ser perfeito.
Desejos básicos: De ter razão, de ser bom, coerente, correto, íntegro e sensato.
Desejos básicos: De ter razão, de ser bom, coerente, correto, íntegro e sensato.
Motivações-chave: Busca a perfeição. Quer estar sempre certo. Quer se esforçar mais e melhorar tudo. Ser coerente com seus ideais para justificar-se, para superar qualquer crítica e não ser condenado ou criticado por ninguém.
Capacidade de liderança: Os tipo 1 tem uma alta capacidade de liderança no sentido de apontar o caminho, de "dar o exemplo", de influenciar positivamente as pessoas mediante o seu alto padrão moral, de conduta e performance. Numa organização chefiada pelo tipo 1, tudo aparentemente funciona dentro das normas e do esperado. Ele se preocupa com tudo, incluindo detalhes como horário, vestimenta, comportamento, rotinas e procedimentos. Se incomoda bastante quando algo foge ao (seu) padrão.
São excelentes planejadores, muito meticulosos, mas por medo de errar, podem protelar demasiadamente as ações gerando atrasos ("perfeitamente justificáveis" ) segundo eles.
Como identificar rapidamente uma personalidade tipo 1:
São aparentemente calmos e amigáveis, mas são bastante formais, apresentando uma boa postura e educação. São poucos espontâneos, por isso, passam a imagem de "certinhos" e sem jogo de cintura.
São sistemáticos, metódicos, apreciando e valorizando rituais e formalidades.
Quase nunca choram e quando o fazem, são bastante discretos e comedidos.
Também não gargalham. Apenas sorriem quando "justificável ".
São rotineiros. "A conversa está muito boa, mas é meio dia. É hora do meu almoço. Continuamos as 15:00 hs no meu horário de café". A propósito, seu cafezinho é adoçado com exatas 8 gotas de adoçante. Se não tiver adoçante, não bebe o café .
Não demonstram exagero em nada, mas exibem rigor, disciplina e rigidez de conduta. Se vestem adequadamente para cada ocasião. O cabelo está sempre bem penteado, cortado. O sapato engraxado. A camisa por dentro da calça. Acessórios combinando. Roupas limpas. Banho tomado. Boa aparência em geral. Estilo discreto e conservador. Nada de extravagâncias, exageros ou "fora do padrão".
Sua casa, sua mesa de trabalho, o ambiente em que vive é meticulosamente arrumado e limpo. Tudo está no seu devido lugar.
Numa conversa, demonstram educação, equilíbrio e bom senso. Eles passam a impressão de que sabem o que estão falando ou fazendo e que a razão está sempre do lado deles, mas com discrição e sem o charme e certa arrogância dos tipos 3 e a auto-confiança dos tipos 8.
Nunca se atrasam e procuram cumprir religiosamente todos os procedimentos e regras. Jamais quebram o protocolo. São previsíveis e controlados, não importando a situação.
Adoram dar "lição de moral", afinal, eles "sabem" o que é certo ou errado mais do que todos.
São muito críticos e extremamente detalhistas. Não adianta disfarçar ou esconder. NADA foge a sua percepção.
Cumpridores das leis. Geralmente nunca são multados ou punidos (isso seria uma desmoralização inconcebível para eles).
Não são criativos, mas apresentam brilhantes soluções para aperfeiçoamento, desenvolvimento a partir de dados já existentes. São mestres em usar uma ideia ou conceito e melhorá-los, desenvolvê-los e aperfeiçoá-los. São bons também em corrigir algo que não está funcionando bem. São os "reformadores".
O lema deles é : "Regras são regras".
Por quê gostamos do tipo 1 :
Ele passa segurança, equilíbrio, estabilidade intelectual e emocional. São impertubáveis. Demonstram firmemente saber o que estão falando ou fazendo e isso é um alívio num mundo cheio de dúvidas e incertezas (pensamento típico da personalidade tipo 6, como veremos mais a frente).
Quem disse que o tipo 1 não erra ? Ele erra sim senhor, mas com convicção !
Por quê nos aborrecemos com o tipo 1:
Curiosamente, das suas principais qualidades podem gerar sementes que germinam distorções, discórdias e problemas nas relações pessoais.
Se tornam inflexíveis, dogmáticos, críticos mordazes, chatos, "cri cris" e criadores de casos. Não adianta discutir, tentar debater ou demovê-los de uma ideia sem um excepcional argumento lógico e bom senso. Não venha com dramas ou emocionalismos. Isso só os afastam ainda mais de você. Quando pedem ajuda ou algum tipo de sugestão, não se anime, pois eles os fazem apenas para ouvir aquilo que eles querem ouvir e ratificar o que já tinham pensado e concluído.
Lembrem-se : os tipos 1 não pedem conselhos, eles dão conselhos. No máximo, aceitam "sugestões" como dissemos no parágrafo anterior.
Atividades profissionais mais adequadas:
Qualquer uma que exija perfeição, precisão, detalhismo, lógica, sistema, planejamento, correção, ideal elevado, bom senso, análise.
Policial, juiz, advogados, pilotos, astronautas (profissões que requer precisão, detalhismo, frieza e método), arquitetos, engenheiros, calculistas, professores, inspetores de colégio, militares.
Personalidades famosas tipo 1 : Presidenta Dilma Russef, técnico Carlos Alberto Parreira, técnico Falcão, Governador Geraldo Alkmin, jornalista Willian Wack, Hilary Clinton, papa João Paulo II, Mahatma Gandhi, Margareth Thatcher, ex prefeito de Nova York Rudolf Giuliani (criador a política de "tolerância zero" que mudou a cidade );
Personagens de filmes e desenhos animados
He-man, Lisa Simpson
No MBTI, os tipo 1 são os "SJ"
O Perfeccionista Reformador
Principais características:
Racional, preciso, controlado, sistemático, detalhista, crítico, dogmático, ético, idealista, maniqueísta, rígido, impaciente, disciplinado. Se veste adequadamente. Se comporta de acordo. Fala com precisão e moderação. Reage de forma contida. Para ele, não existe "meio termo": ou uma coisa é certa ou errada. Ou você está certo ou errado, mas ele, principalmente, está sempre certo !
Busca um alto padrão de conduta, justiça, correção e comportamento, muito embora este padrão seja baseado em valores subjetivos, segundo a visão de mundo dele.
Super controlado emocionalmente. Não demonstra sentimentos de forma exacerbada, afinal, isso não seria "adequado" segundo os seus valores e padrões. Passam a imagem de pessoas frias, racionais e calculistas.
Não apreciam o confronto nem o "bate-boca" (ao contrário do tipo 8). Têm uma forte estrutura conceitual interior. Se importam apenas com o que acham e pensam. Se por acaso você não concorda com ele em alguma coisa, o problema é seu.
Quando ficam com raiva ou ansiosos, não exteriorizam, mas deixam escapar maneirismos como ranger os dentes, cerrar os lábios, cruzar os braços, balançar uma das pernas, bater o lápis ou caneta sistematicamente na mesa ou na boca.
Têm pavor de serem julgados como "errados" ou que sejam apontados como moralmente questionáveis (corruptos, mentirosos, farsantes, "foras da lei").
Quase nunca admitem ou aceitam que erraram e sempre racionalizam os erros e equívocos geralmente atribuindo-os a terceiros. "Eu não errei ! Vocês é que me induziram ao erro" !
Extremamente argumentativos e detém um enorme bom senso, razão pela qual têm resposta "certa" para tudo e dificilmente se curvam ou se dão por vencidos numa discussão ou debate. Lembrem-se : "eles nunca estão errados" .
Enxergam o mundo procurando defeitos, as falhas, o que precisa ser arrumado e endireitado, sejam pessoas, processos, experiências. Ficam ansiosos por descobrir, apontar essas falhas e também por corrigi-las. São capazes de entrar num enorme salão de festas meticulosamente decorado e, imediatamente, perceber um talher fora do lugar ou uma lâmpada minúscula queimada num enfeite lá na última mesa.
Tem uma idéia (ele é um idealista por natureza) de como o mundo, as pessoas e as coisas deveriam ser dentro de um conceito maniqueísta do certo/errado, bom/mal, feio/bonito, reagindo e interagindo com as pessoas e com o mundo, inflexivelmente, com base nessas idéias.
O tipo 1 de alto nível de desenvolvimento pessoal apresenta um ideal elevado de justiça, correção, honestidade, integridade, boa conduta e desempenho. Suas ações e palavras são extremamente coerentes e inspiradoras. Sentem que tem uma missão muito maior que apenas corrigir os defeitos das pessoas e do ambiente. Por outro lado, os tipos menos elevados gastam energia e perdem tempo demasiadamente com detalhes frívolos e julgamentos pessoais aborrecidos, insignificantes, sendo extremamente "chatos", intolerantes e criadores de casos, querendo consertar tudo e todos.
Embora apresentem um forte senso de propósito e justiça, normalmente eles sentem que têm que justificar suas ações para si mesmos e para os outros numa quase obsessão de parecerem coerentes e sensatos. Esta orientação faz com que gastem muito tempo pensando sobre as conseqüências de suas ações, bem como sobre como não agir contrariamente às suas convicções adiando muitas vezes as tomadas de decisões.
Passam a impressão que são apenas lógicos, racionais e objetivos, mas na verdade são pessoas de instinto e paixão, só que paixão pelas suas "convicções".
Os tipo 1 racionalizam e reprimem os seus sentimentos. Com isso, acabam usando a raiva reprimida contra si mesmos, somatizando doenças digestivas, alergias e contra os outros, sendo muito exigentes e críticos, não tolerando nada abaixo da "perfeição" .
É extremamente improvável um tipo 1 surtar, "chutar o balde" ou demonstrar qualquer traço de descontrole emocional, pois isso não seria "adequado" e deporia contra a boa imagem (de correção e equilíbrio) que tem de si mesmos.
Medos básicos: De ser ou estar errado, de ser corrompido, de ter defeitos, de não ser perfeito.
Desejos básicos: De ter razão, de ser bom, coerente, correto, íntegro e sensato.
Desejos básicos: De ter razão, de ser bom, coerente, correto, íntegro e sensato.
Motivações-chave: Busca a perfeição. Quer estar sempre certo. Quer se esforçar mais e melhorar tudo. Ser coerente com seus ideais para justificar-se, para superar qualquer crítica e não ser condenado ou criticado por ninguém.
Capacidade de liderança: Os tipo 1 tem uma alta capacidade de liderança no sentido de apontar o caminho, de "dar o exemplo", de influenciar positivamente as pessoas mediante o seu alto padrão moral, de conduta e performance. Numa organização chefiada pelo tipo 1, tudo aparentemente funciona dentro das normas e do esperado. Ele se preocupa com tudo, incluindo detalhes como horário, vestimenta, comportamento, rotinas e procedimentos. Se incomoda bastante quando algo foge ao (seu) padrão.
São excelentes planejadores, muito meticulosos, mas por medo de errar, podem protelar demasiadamente as ações gerando atrasos ("perfeitamente justificáveis" ) segundo eles.
Como identificar rapidamente uma personalidade tipo 1:
São aparentemente calmos e amigáveis, mas são bastante formais, apresentando uma boa postura e educação. São poucos espontâneos, por isso, passam a imagem de "certinhos" e sem jogo de cintura.
São sistemáticos, metódicos, apreciando e valorizando rituais e formalidades.
Quase nunca choram e quando o fazem, são bastante discretos e comedidos.
Também não gargalham. Apenas sorriem quando "justificável ".
São rotineiros. "A conversa está muito boa, mas é meio dia. É hora do meu almoço. Continuamos as 15:00 hs no meu horário de café". A propósito, seu cafezinho é adoçado com exatas 8 gotas de adoçante. Se não tiver adoçante, não bebe o café .
Não demonstram exagero em nada, mas exibem rigor, disciplina e rigidez de conduta. Se vestem adequadamente para cada ocasião. O cabelo está sempre bem penteado, cortado. O sapato engraxado. A camisa por dentro da calça. Acessórios combinando. Roupas limpas. Banho tomado. Boa aparência em geral. Estilo discreto e conservador. Nada de extravagâncias, exageros ou "fora do padrão".
Sua casa, sua mesa de trabalho, o ambiente em que vive é meticulosamente arrumado e limpo. Tudo está no seu devido lugar.
Numa conversa, demonstram educação, equilíbrio e bom senso. Eles passam a impressão de que sabem o que estão falando ou fazendo e que a razão está sempre do lado deles, mas com discrição e sem o charme e certa arrogância dos tipos 3 e a auto-confiança dos tipos 8.
Nunca se atrasam e procuram cumprir religiosamente todos os procedimentos e regras. Jamais quebram o protocolo. São previsíveis e controlados, não importando a situação.
Adoram dar "lição de moral", afinal, eles "sabem" o que é certo ou errado mais do que todos.
São muito críticos e extremamente detalhistas. Não adianta disfarçar ou esconder. NADA foge a sua percepção.
Cumpridores das leis. Geralmente nunca são multados ou punidos (isso seria uma desmoralização inconcebível para eles).
Não são criativos, mas apresentam brilhantes soluções para aperfeiçoamento, desenvolvimento a partir de dados já existentes. São mestres em usar uma ideia ou conceito e melhorá-los, desenvolvê-los e aperfeiçoá-los. São bons também em corrigir algo que não está funcionando bem. São os "reformadores".
O lema deles é : "Regras são regras".
Por quê gostamos do tipo 1 :
Ele passa segurança, equilíbrio, estabilidade intelectual e emocional. São impertubáveis. Demonstram firmemente saber o que estão falando ou fazendo e isso é um alívio num mundo cheio de dúvidas e incertezas (pensamento típico da personalidade tipo 6, como veremos mais a frente).
Quem disse que o tipo 1 não erra ? Ele erra sim senhor, mas com convicção !
Por quê nos aborrecemos com o tipo 1:
Curiosamente, das suas principais qualidades podem gerar sementes que germinam distorções, discórdias e problemas nas relações pessoais.
Se tornam inflexíveis, dogmáticos, críticos mordazes, chatos, "cri cris" e criadores de casos. Não adianta discutir, tentar debater ou demovê-los de uma ideia sem um excepcional argumento lógico e bom senso. Não venha com dramas ou emocionalismos. Isso só os afastam ainda mais de você. Quando pedem ajuda ou algum tipo de sugestão, não se anime, pois eles os fazem apenas para ouvir aquilo que eles querem ouvir e ratificar o que já tinham pensado e concluído.
Lembrem-se : os tipos 1 não pedem conselhos, eles dão conselhos. No máximo, aceitam "sugestões" como dissemos no parágrafo anterior.
Atividades profissionais mais adequadas:
Qualquer uma que exija perfeição, precisão, detalhismo, lógica, sistema, planejamento, correção, ideal elevado, bom senso, análise.
Policial, juiz, advogados, pilotos, astronautas (profissões que requer precisão, detalhismo, frieza e método), arquitetos, engenheiros, calculistas, professores, inspetores de colégio, militares.
Personalidades famosas tipo 1 : Presidenta Dilma Russef, técnico Carlos Alberto Parreira, técnico Falcão, Governador Geraldo Alkmin, jornalista Willian Wack, Hilary Clinton, papa João Paulo II, Mahatma Gandhi, Margareth Thatcher, ex prefeito de Nova York Rudolf Giuliani (criador a política de "tolerância zero" que mudou a cidade );
Personagens de filmes e desenhos animados
He-man, Lisa Simpson
No MBTI, os tipo 1 são os "SJ"
Iniciando-se no Eneagrama
O primeiro passo no processo da aplicação do Eneagrama é conhecer os 9 tipos ou traços de personalidade. Tentar se identificar com um dos 9 tipos já é um exercício estimulante, divertido, fascinante e de auto-conhecimento. A pessoa "acorda" e sai do "piloto automático", do seu dia a dia, e volta-se para dentro de si mesmo.
Há dois enfoques em relação a aplicação do teste. Uns defendem a aplicação "no escuro" sem que haja nenhum conhecimento prévio do eneagrama e muito menos dos 9 traços de personalidade. As respostas seriam mais espontâneas e isentas de influências ou sugestionamentos. Depois do teste, o Eneagrama seria apresentado e a pessoa tentaria validar o resultado.
Outros defendem um conhecimento prévio do conceito do Eneagrama para incentivar a pessoa a se auto-analisar e tentar se identificar em um dos 9 tipos.
Ambas abordagens são válidas e tem as suas vantagens.
No início do processo de conhecimento do Eneagrama, algumas pessoas podem se sentir confusas e "se ver" em outros tipos que não os deles. Por exemplo: os tipos 2, 3, 4 e também o tipo 9 podem se confundir entre eles.
O tipo 4 pode se enxergar no tipo 2 e vice-versa. O tipo 2 é "carente" e tem "sede" de contato com as pessoas, de ter reciprocidade, reconhecimento e apoio pelo o que faz a elas e essa carência pode ser confundida com o lado romântico, sensível, as vezes melancólico, característicos do tipo 4. O tipo 3 (o camaleão do eneagrama) pode se enxergar nos 9 tipos. O tipo 9, pode se confundir com o tipo 2 ou vice-versa (ambos são voltados mais para as pessoas do que para si mesmos e têm dificuldades em dizer não).
O Eneagrama é mais profundo e impactante em comparação com qualquer outra forma de diagnóstico de personalidade. É também mais amigável, divertido, relativamente fácil de entender e memorizar em comparação, por exemplo, com os 16 tipos do MBTI, pelo menos no início do aprendizado, mas ao se aprofundar no estudo, a complexidade do Eneagrama vai se mostrando cada vez maior e fascinante.
No Eneagrama, o auto conhecimento e a busca pelo verdadeiro "eu" é parte integrante do processo de aprendizado. O efeito é quase imediato. Tão logo você conhece o seu tipo, as suas motivações e os medos básicos, já começa a ocorrer uma mudança positiva. Você não se vê mais e nem os outros da mesma forma. Você não se identifica ou se orgulha do seu tipo, nem fica se comparando com os demais, pois aprende que ele é apenas uma máscara, uma armadura que "protege" a sua verdadeira essência. E o processo de busca dessa sua verdadeira essência já trás enormes benefícios como um maior equilíbrio emocional, mudanças de atitudes e comportamentos indesejados, um aprimoramento das relações humanas, aumento do nível de inteligência emocional como um todo. Ao se iniciar, o processo vai se aprofundando na medida da sua vontade.
O Eneagrama é muito usado nos EUA, Europa e Ásia em terapia, no coaching, tanto individual quanto nas empresas, para o treinamento e desenvolvimento de lideranças, recrutamento e seleção entre outras aplicações.
Meu próximo post irá abordar a história, a teoria e o conceito por trás do Eneagrama.
Iniciando-se no Eneagrama
O primeiro passo no processo da aplicação do Eneagrama é conhecer os 9 tipos ou traços de personalidade. Tentar se identificar com um dos 9 tipos já é um exercício estimulante, divertido, fascinante e de auto-conhecimento. A pessoa "acorda" e sai do "piloto automático", do seu dia a dia, e volta-se para dentro de si mesmo.
Há dois enfoques em relação a aplicação do teste. Uns defendem a aplicação "no escuro" sem que haja nenhum conhecimento prévio do eneagrama e muito menos dos 9 traços de personalidade. As respostas seriam mais espontâneas e isentas de influências ou sugestionamentos. Depois do teste, o Eneagrama seria apresentado e a pessoa tentaria validar o resultado.
Outros defendem um conhecimento prévio do conceito do Eneagrama para incentivar a pessoa a se auto-analisar e tentar se identificar em um dos 9 tipos.
Ambas abordagens são válidas e tem as suas vantagens.
No início do processo de conhecimento do Eneagrama, algumas pessoas podem se sentir confusas e "se ver" em outros tipos que não os deles. Por exemplo: os tipos 2, 3, 4 e também o tipo 9 podem se confundir entre eles.
O tipo 4 pode se enxergar no tipo 2 e vice-versa. O tipo 2 é "carente" e tem "sede" de contato com as pessoas, de ter reciprocidade, reconhecimento e apoio pelo o que faz a elas e essa carência pode ser confundida com o lado romântico, sensível, as vezes melancólico, característicos do tipo 4. O tipo 3 (o camaleão do eneagrama) pode se enxergar nos 9 tipos. O tipo 9, pode se confundir com o tipo 2 ou vice-versa (ambos são voltados mais para as pessoas do que para si mesmos e têm dificuldades em dizer não).
O Eneagrama é mais profundo e impactante em comparação com qualquer outra forma de diagnóstico de personalidade. É também mais amigável, divertido, relativamente fácil de entender e memorizar em comparação, por exemplo, com os 16 tipos do MBTI, pelo menos no início do aprendizado, mas ao se aprofundar no estudo, a complexidade do Eneagrama vai se mostrando cada vez maior e fascinante.
No Eneagrama, o auto conhecimento e a busca pelo verdadeiro "eu" é parte integrante do processo de aprendizado. O efeito é quase imediato. Tão logo você conhece o seu tipo, as suas motivações e os medos básicos, já começa a ocorrer uma mudança positiva. Você não se vê mais e nem os outros da mesma forma. Você não se identifica ou se orgulha do seu tipo, nem fica se comparando com os demais, pois aprende que ele é apenas uma máscara, uma armadura que "protege" a sua verdadeira essência. E o processo de busca dessa sua verdadeira essência já trás enormes benefícios como um maior equilíbrio emocional, mudanças de atitudes e comportamentos indesejados, um aprimoramento das relações humanas, aumento do nível de inteligência emocional como um todo. Ao se iniciar, o processo vai se aprofundando na medida da sua vontade.
O Eneagrama é muito usado nos EUA, Europa e Ásia em terapia, no coaching, tanto individual quanto nas empresas, para o treinamento e desenvolvimento de lideranças, recrutamento e seleção entre outras aplicações.
Meu próximo post irá abordar a história, a teoria e o conceito por trás do Eneagrama.
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